Pertencia-lhe...
Tinha saudades.
Saudades daquelas tardes em que passeavam pelo jardim da cidade a comer um gelado de morango com natas.
Saudades das corridas à beira-mar quando queriam fazer cócigas um ao outro mas ninguém se dava por vencido. Corriam como desalmados à espera que o outro se cansasse e caísse no chão sem conseguir parar de rir.
Saudades de quando iam jantar fora e faziam promessas de amor.
Saudades de sentir o corpo dele perto do seu e saber que lhe pertencia como mais ninguém; saber que aquele era um momento só deles, onde eram apenas um do outro.
Eram tantas as saudades. Pensou que aquele amor seria para sempre. Apesar das discussões e dos mal-entendidos, conseguiam semrpe superar tudo.
O amor era tão forte e único.
Mas acabara. E agora, eram tudo recordações. Recordações muito boas que sabia que não poderia voltar a experenciar. Sabia que não o voltaria a sentir como seu.
Mas ela.. seria para sempre sua.